Em sala de aula, nós como educadores ou futuros
educadores podemos nos deparar com alunos inquietos, desatentos, impulsivos e
hiperativos, e logo após receber a notícia que esse aluno foi diagnosticado com
TDAH. Logo vem em mente a pergunta:
O QUE É TDAH?
Fonte: Google imagens |
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- No comportamento: agressão, excitabilidade, hiperatividade, impulsividade, inquietação, irritabilidade ou falta de moderação;
- Na cognição: dificuldade de concentração, esquecimento ou falta de atenção;
- No humor: ansiedade, excitação ou raiva;
- Também pode acarretar depressão ou dificuldade de aprendizagem.
O diagnóstico é realizado APENAS por
profissionais da área de psicologia, psiquiatria, neuropediatra e deve seguir
os critérios diante da presença de sintomas em intensidade significativa e o
contexto do aparecimento e manifestação desses sintomas.
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Após o diagnostico, esse profissional vai propor um tratamento
de tipo multimodal, pois é provável que essa criança necessite de uma
combinação de medicamentos, orientação dos pais e professores, além de técnicas
específicas que devem ser ensinadas. A medicação, na maioria dos casos, faz
parte do tratamento.
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A ajuda dos pais e professores é essencial nesse
tratamento. Os pais devem distinguir problemas resultantes de
incapacidades e problemas resultantes de desobediência, além de mostrar para a
criança o que deve ser feito e o comportamento adequado deve ser estimulado e
reforçado.
A escola tem um papel crucial nesse tratamento,
pois deve desenvolver estratégias que propicie aos alunos com TDAH uma
sala de aula organizada e estruturada, com carteiras separadas e regras claras,
além da valorização a utilização de elogios, propondo também um ambiente
acolhedor. Além disso, deverá propor sempre reuniões com os pais para facilitar
o acompanhamento dessa criança.
E QUAL O PAPEL DO PROFESSOR DIANTE DESSE DIAGNOSTICO?
O professor é um dos principais agentes do
tratamento, pois pode desenvolver estratégias em sala de aula que possibilite
ao aluno com TDAH uma aprendizagem significativa. Nesse caso, o professor poderá esta
utilizando as seguintes estratégias:
- Propor aulas claras, com detalhamento das atividades a serem desenvolvidas, possibilitando uma melhor organização;
- Estabelecer regras e limites de forma clara e objetiva;
- Ter um contato próximo com seu aluno, fazendo sempre uso do contato visual;
- Utilizar de metodologias atrativas que despertem a atenção desses alunos;
- Estimular a utilização de atividades práticas em sala, como jogos;
- Saber escutar e ter bastante paciência com as mensagens que essas crianças querem transmitir e sua maneira de conduzir as atividades;
- Elogiar e aceitar o esforço dessa criança;
- Possuir uma “rede de apoio” junto à família;
- Deixar a criança próxima de colegas que não desviem sua atenção e que possam a servir como exemplo;
- Dá orientações claras e objetivas;
- Fornecer um ambiente motivador, atraente e significativo;
- Esclarecer de maneira clara as rotinas de trabalho a serem realizadas;
- Reforçar comportamentos positivos;
- Chamar sua atenção de forma prudente e calma quando praticar algum comportamento indesejado;
- Acostumá-la a revisar e checar trabalhos e provas para observar e corrigir erros cometidos.
Proposta de atividade prática
O jogo da Corrente:
- Seguindo a ordem que as crianças sentam, pede-se a primeira
criança que diga uma palavra. Logo em seguida, o colega que está ao seu lado
deve dizer uma palavra que comece com a última letra da palavra dita pelo
colega anterior (ex. Aluno 1 fala a palavra ESCOLA, o aluno 2 deverá falar uma
palavra que comece com a letra A, a última letra da palavra ESCOLA) e assim
sucessivamente. Quando alguém errar de maneira equivocada ou repetir uma
palavra já dita, deverá pagar uma prenda.
Fonte: Google imagens - Por meio dessa atividade, o professor pode estar trabalhando a atenção dos alunos com TDAH.
Para verificar mais
informações acerca da temática deixo a disposição o site:
LINK:
Para maior conhecimento diante das formas de como se trabalhar com esses alunos, indico o vídeo:
REFERÊNCIAS:
GOMES, Ana Maria
Salgado; TERAN, Nova Espinosa. Dificuldades de Aprendizagem: Detecção e
estratégias de ajuda. São Paulo: Cultural S/A, 2009.
TOLEDO MM .
Transtorno e Déficit de Atenção/Hiperatividade. In: Sylvia Maria Ciasca.
(Org.). Distúrbios de Aprendizagem: Proposta de Avaliação
Interdisciplinar. 1ed.São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003, v. 1, p. 186-201.
Thaís de Carvalho Oliveira.
Acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia - 4° período - UFPI.
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